terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Ambientalmente Inaceitável
A destruição da realidade de hoje é o que acontece com mais freqüência de uma forma silenciosa com que ninguém quer ver. É o assunto que trás o livro “Ecologia e Cidadania”, que trata isso de uma forma mais aberta, mostrando causas e soluções para os maiores problemas ambientais. Fala também sobre a consciência ecológica dos seres humanos, que por falar no assunto, está um desastre; É muito fácil olhar o problema e chegar à conclusão de que devemos achar uma solução, sendo que a problema está em alguém fazer alguma coisa, está nas pessoas se mobilizarem e pararem de apenas querer de uma forma recíproca. Os desgastes ambientais não se dão por causa das indústrias, obviamente tem seus fatores influenciáveis, mas sim pelo fator energia. Quanto mais consumimos, mais gastamos energia corporal, mais precisamos da energia ambiental e cada vez mais de uma forma, arrancamos agressivamente do meio ambiente, coisas para satisfazerem a nossa necessidade banal. Precisamos de eletricidade e da energia que nos é disponível ou que nós a tornamos disponível, para continuarmos nossas vidas consumistas. Em algumas citações que são relatadas no livro, podemos ver que o gerador do mundo é o dinheiro, a ganância pelo poder não impede que o mundo seja destruído, não faz com que com que as pessoas pensem duas vezes antes de destruir seu próprio lugar de moradia. Em uma das paginas do livro, dizem que governadores não se importam com o efeito do mercúrio na água em que as pessoas utilizam, eles dizem que não podem fazer nada a respeito disso, que as indústrias precisam liberar seus lixos tóxicos em algum lugar que não afetem diretamente a humanidade, não percebendo que o consumo deste produto pode causar diversas doenças, desde cegueira até radiação. Os nossos representantes políticos não abordam a questão ambiental em primeiro lugar. Já a reciclagem é um assunto que preocupa a todos, depois de descobrirmos que estávamos sendo usados como lixeira industrial e ainda sendo pagos pra isso, medidas foram tomadas. A reciclagem melhorou em 75% em todo o Brasil, mesmo sabendo que o consumo esta dobrando a cada ano. Talvez não tão bem desenvolvido como o fator da reciclagem, mas a preservação de espécies está atingindo uma media melhor a cada ano. O índice de animais recuperados, com a ajuda do IBAMA está subindo anualmente, fazendo com que a posição do Brasil caia na tabela de extinções, atualmente tendo quatrocentos e cinqüenta espécies de animais extintos no Brasil sendo que o total de extinção é de quatro mil e quinhentas espécies. Outro grande problema está na camada de ozônio, onde a mídia bane esse tipo de assunto de qualquer lugar, seja na escola ou na televisão, tratando desse assunto simplesmente como “use protetor solar, risco de câncer de pele aumenta” ou “evite produtos em sprays, corroem a camada de ozônio”. Essa não é a forma como devemos tratar desse problema ecológico. Isto esta afetando nosso habitat, onde nós afetamos habitat de outros seres vivos, mas que agora estão agindo diretamente conosco, dependendo de nós e nós nos tornamos eles, não tendo para onde fugir e tendo que conviver em um mundo doente, onde nem mesmo o caos da natureza (como chuvas que destroem metades das cidades) nos afeta, nem mesmo a decadência da qualidade de vida e a destruição da nossa casa. Não adianta dizermos com palavras que nos preocupamos com o meio ambiente, se em nossas ações mais simples do dia a dia, nós conseguimos destruir o que é nosso. Como se todos os dias tu jogasse um papel de bala no chão e pensasse, “é só hoje”. Pequenas atitudes, que interferem na ordem natural das coisas, alterando o que é inalterável e fazendo com que a natureza clame por socorro. Tornando o lugar onde habitamos inaceitável, mesmo nós mesmos dizendo que somos civilizados e urbanizados, onde na realidade não passamos de mentes acéfalas da verdade.
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