segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Quem nos trás, e quem nos tira...

O tempo, desde as primeiras civilizações, sempre foi periodizado. Hoje, as unidades que o periodizam, isto é, que o delimitam, são segundos, minutos, horas, dias, etc. Nas aulas de física, estamos cansados de ouvir que o tempo é uma grandeza escalar. Ou seja, que não depende de mais nada para ser compreendido. Porém, analisando-o de uma forma mais teórica e filosófica, veremos que não é bem assim... A passagem do tempo sim, independe de qualquer coisa. Mas o tempo não é algo simples.

A história, nos mostra vários fatos e interpretações que ocorreram em tempos passados... E nos mostra ainda que a vida que temos hoje é nada mais do que resultado de processos históricos em tempos passados. Mas a história não teria sentido se, sua função fosse simplesmente apresentar realidades passadas. A história serve para que saibamos porque estamos vivendo da maneira que estamos vivendo, porque a nossa sociedade é do jeito que é, e para que conheçamos não só fatos que aconteceram em tempos passados, mas para que “façamos o link”. Fazer o link é ligar uma coisa a outra. Neste caso, fazer o link significa aprender os fatos históricos e utilizar este aprendizado para entender o mundo em que vivemos.

Nosso planeta é uma metamorfose ambulante no Universo. E o tempo é parte importante desta metamorfose. Até onde sabemos, o tempo está presente em tudo: na formação do Universo, na formação do nosso planeta... Mas, mais importante do que periodizar este tempo, ou seja, saber quanto tempo faz, ou quanto tempo durou, é saber como foi. A periodização é irrelevante. Quando deparamo-nos com um tema como o tempo, as perguntas que devemos fazer-nos não são quando? Nem quanto? Ma sim: Como? Quem? O que eu quero dizer com tudo isso é que não devemos preocupar-nos com análises quantitativas do tempo, e sim em aprendermos com ele.

O tempo, nos tira muita coisa... Nos restringe. Em alguns momentos até nos impede de fazermos o que mais nos agrada. O tempo é sim um vilão... pergunte a alguém que passou toda a sua vida preocupando-se com o futuro e com alguns instantes de estabilidade.

O tempo pode ser mau compreendido. Mas o que ele nos diz? O tempo nos ensina. O tempo dá lições. Mas para que realmente assimilemos as lições que o tempo nos dá, temos que ter maturidade. E para que tenhamos maturidade temos que ter tempo de vida. DEPENDEMOS DO TEMPO!

Mas se tivermos essa consciência, o tempo pode ser muito produtivos para todos nós. Então aprendamos as lições que o tempo nos dá. Vamos olhar para a nossa história e aprender com ela. Vamos olhar a sociedade romana e enxergar o mundo de hoje.

O tempo conserva coisas e descarta outras. Hoje... eu tenho visto que ele tem descartado a consciência. Basta ver que toda essa reflexão, para alguns colegas, não foi reflexão, foi cola.

Eu gostaria ainda, de deixar aos colegas e leitores, algumas indagação sobre o tempo, de caráter filosófico, científico e religioso:

- Será que a vida é um período? Simplesmente nascemos em um dia x do ano, brincamos, ficamos grandes, temos filhos e morremos, e aí o nosso período acaba? Será que somos como uma coisa, que simplesmente acaba um dia? E fim?

4 comentários:

Anônimo disse...

Ó u dille usando plavras sábias do Raul Seixas e do nosso grande profe de história Mauro, mas ficou muito bom o teu texto meu

Victória Kubiaki disse...

curti muito, mas eu penso tipo... o que vem depois que o tempo acaba? :(

Felipe disse...

Aí é uma questão religiosa vick. Depende de que tu acredita. Uns pensam que simplesmente acaba, outros não... cada um pensa da forma que quiser...

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Este texto deveria ser apresentado em sala de aula, para que pudéssemos, todos, debater acerca dele... O que achas!?
Parabéns... Pena que foi mandado com atraso... Não deixe que isso aconteça de novo...