domingo, 20 de setembro de 2009

O TEMPO

Tempo é um dos grandes mistérios do Universo. É o tipo de coisa que todo mundo pensa que sabe o que é, vive reclamando sua falta e, no embalo da histeria coletiva para não desperdiçá-lo, acaba perdendo não apenas ele, o tempo, mas outras coisas mais.

Teoricamente, é uma componente do sistema de medições usado para sequenciar eventos, para comparar as durações dos eventos, os seus intervalos, e para quantificar o movimento de objetos. As unidades de tempo mais usuais são o dia, dividido em horas, e estas em minutos, e estes em segundos. Os múltiplos do dia são a semana, o mês, e o ano, e este último pode agrupar-se em décadas, séculos e milênios.

Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico (ou sequencial) que pode ser medido, esse último significa "o momento certo" ou "oportuno": um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece.

O planeta Terra possui 360°, o dia é composto por 24 horas. Então, se dividirmos 360° por 24, totalizamos 15°, o que corresponde a 1 hora. O movimento de rotação é responsável pelo surgimento dos dias e das noites. O homem instituiu horários distintos no mundo, e partir daí foi implantado o sistema de fusos horários.

Os fusos horários geralmente estão centrados nos meridianos das longitudes que são múltiplos de 15°; no entanto, as formas dos fusos horários podem ser bastante irregulares devido às fronteiras nacionais dos vários países ou devido a questões políticas (caso da China, que poderia abranger algo como 4 fusos horários, mas obriga todo o país a utilizar o horário de Pequim com evidentes distorções no oeste chinês, onde quando não é inverno o sol nasce por volta das nove horas da manhã).

Todos os fusos horários são definidos em relação ao Tempo Universal Coordenado (UTC), o fuso horário que contém Londres quando esta cidade não está no horário de verão onde se localiza o meridiano de Greenwich, o qual divide o fuso horário.

Os meridianos são linhas imaginárias que cortam a Terra verticalmente, o principal meridiano é o de Greenwich, o seu reconhecimento como status de referência é devido a sua aceitação em âmbito global.

Isso ocorreu a partir de um acordo mundial realizado, em 1884, na cidade de Washington, com o intuito de estabelecer uma padronização de horários e datas em todo o mundo.

A sua escolha como referencial foi por cortar o Observatório Astronômico Real, localizado em um distrito chamado de Greenwich situado na região leste da cidade de Londres


Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Oi!

Legal teres citado o Kairós!!!

Até mais!

Prof. Donarte.