segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tempo

O tempo... Como definir essa grandeza? A resposta não é óbvia. Requer uma análise mais aprofundada, coisa que hoje pouca gente se dispõe a fazer... por falta de tempo. Tempo consumido quase que inteiramente na luta pela vida, na batalha diária que se estende durante anos, décadas, até a gloriosa apoteose: a autocondecoração com a medalha de “vencedor”, comenda que outorga ao agraciado o direito de desfrutar do ócio caseiro com a consciência do dever cumprido. Abrigado nessa última trincheira ele poderá então, finalmente, aproveitar o tempo.
Verdade é que durante o desenrolar dessa peleja cotidiana, dessa insana lufa-lufa, conseguimos reservar algumas horas semanais para o lazer e o descanso, mas não para meditar nas questões cruciais da vida. Para essas coisas não dispomos de tempo algum, não podemos absolutamente perder tempo com isso.
Comemos, bebemos e dormimos, exatamente como um rebanho bovino. Talvez um pouco mais, pois também estudamos compulsoriamente, trabalhamos mecanicamente e nos divertimos sofregamente. Assim como é de se esperar de um rebanho humano. Mas será que a vida se esgota nisso? Em despender algumas décadas nessas atividades gregárias e só? E o espírito humano? Que faz ele nesse espaço de tempo tomado integralmente pelas necessidades corpóreas tão prioritárias?
Antes de responder a essas perguntas vamos tentar compreender a natureza propriamente do tempo. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, espaço e tempo estão interligados. Em velocidades próximas à da luz, a massa de um corpo aumenta de forma perceptível, o espaço se contrai e o tempo passa mais devagar.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Texto entregue atrasado: fora do último prazo dado que era até às 18h...