sexta-feira, 10 de julho de 2009

Paz ou justiça?

Conceitos que andam juntos na maioria das ocasiões; se não houver paz, não há justiça, e se não haver justiça não há paz. Difícil de separar os dois pontos.Talvez isso possa ser só um ponto de vista superficial,ou não; talvez possa ser isso mesmo,vai de cada um criar um conceito sobre tal assunto.
Esses dias o professor comentou em sala de aula, se cada individuo nascia com paz ou se no decorrer da vida aprendia “paz”? Ele falou até mesmo sobre um curso profissionalizante de paz. Mas o que tudo isso vai gerar pra ti? Mais um titulo no teu currículo ou um jeito de saber como lidar com as situações de um modo que haja paz e justiça?Falar que tu vai escolher a coisa certa é fácil, mas na hora de provar, tu sempre faz o que todo mundo faz, escolhe o superficial, apenas mais um titulo no currículo. Não adianta de nada tu ter a oportunidade de por em pratica às ações boas que te ensinaram e tu nem prestar atenção nelas, nem ao menos tentar que seja com o mínimo de esforço possível; Se focar talvez em apenas uma opção talvez já seja o inicio de algo: paz ou justiça. Não adianta também tu sair por ai tentando fazer tudo ao mesmo tempo se tu não consegues nem fazer o mínimo.
Andar sempre com esses dois conceitos juntos, de uma forma harmoniosa não é sempre possível; parar pra pensar se em algum momento se as pessoas fazem algo para que a paz aconteça, não acontece nunca. um dia a paz não vai bater na tua porta e perguntar se tu não quer que a justiça lhe acompanhe;só há uma maneira de fazer com que isso aconteça: correr atrás. Ficar parado não vai ajudar; estender a mão para o próximo também faz bem, e é por essas pequenas atitudes que tu vai aos poucos te acostumando que a ideia de ter paz e fazer a justiça não é impossível e muito menos inalcançável.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

In-crí-vel, Melina!

Fizeste um texto extremamente “pé-no-chão”! Não adiante falar, falar e falar e nada fazer, não é mesmo! Dê uma olhadinha no texto (e no comentário também) do Felipe Dille. Ele pensa de modo semelhante a ti!

Mas, ainda com relação ao “título no currículo” gostaria apenas de externar que, ainda assim, hoje em dia, precisamos de pessoas cada vez mais preparadas para resolver situações conflituosas... Então, um curso dessa natureza (Educação para a Paz) se justifica! Claro que também concordo que, de nada adianta a pessoa ter essa e aquela “formação” e se comportar de modos totalmente incoerentes!

É isso aí! Continuemos pensando!

Abração do prof.,

Donarte.